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Espaço de sociabilidade.
Lia-se o jornal, discutiam-se as notícias e outras novidades.
Alguns faziam desse encontro uma rotina diária.
Entre troca de informações, partilha de opiniões, construía-se a amizade.
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Essências e Subtilezas. O aparentemente fútil e/ou inútil que nos leva mais alto, mais além
5 comentários:
O chiado seguramente é um lugar de eleiçao para alguns.
A estatua do Fernando o pessoa=) continua a partilhar a esplanada com as diversas pessoas que se sentam ao seu lado.Na tâo famosa Brasileira.
As lojas de algum bom gosto... Os "famosos" ou "vips" que se passeiam muitas das vezes para serem vistos!
Um senão, fechou algum tempo a "Galeria Moira Forjaz" que deixou umas enormes saudades(pelo menos a mim).
Mas mais acima está a outra Galeria, igualmente Boa a Palmira Suso, dirigida por um dos melhores criticos de Arte Antonio Bacalhau.
Continua os encontros marcados no chiado... a partilha de emoções e sensações.
A visita e incondicionalmente bela às Igrejas. As Livrarias... O chiado será intemporalmente o Chiado!=))
Lembro-me muito bem de me sentar numa destas cadeiras vermelhas, dos empregados que eram sempre os mesmos durante anos e anos, e de pagar 5$00 por engraxar.
Depois saía, comprava o jornal, ("República") e lia-o sentado na Brasileira, quanto mais ao fundo melhor.
Ainda não havia Pessoa em estátua, nem pessoas ao natural na inexistente esplanada.
Mas lá estava o sinaleiro no cruzamento com a Rua do Alecrim.
E a livraria do "DN", também com galeria para exposições...e o velhinho "Chiado Terrasse"...na rua onde nasci.
Vim por aqui, onde há uma clarabóia de luz e pequenos "nadas" que eram tanto nas cidades. Também na minha se perdem, fico cheia de nostalgia. Gostei muito de rever nestas fotos que irão ser como uma lenda se não se perceber o encanto da proximidade da palavra, do encontro. Bjinho
Lisboa. a minha cidade. intensa. única. com cheiro a poesia nas esquinas das noites.
belo blog teresamar.
beijo
B.
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Trionfo,
As livrarias que adoro cheirar, as Igrejas sim, Mártires, Loreto, Encarnação (todas elas têm uma história minha, uma lugar de meditação e reconciliação, em outra foi baptizada a minha bisavó, na outra ainda os meus bisavós casaram). As lojas, várias, de tectos fabulosos e paredes apaineladas.
Rigoletto,
Neste sapateiro, passei eu também algumas horas. Não ía engraxar, mas "encapar" saltos de sapatos e ficava à conversa :) Vão uns 25 anos...
Usual era uma paragem na Ferrari, na Rua Nova do Almada, Brasileira também, embora mais esporádica e Benard. Ahhh e ainda os lanches, mazagran + scones :), na Caravela, agora espaço Häagen-Dazs, nesse mesmo cruzamento da Rua do Alecrim.
A Livraria Diário de Notícias, onde ía frequentemente, por cima ficava um dos médicos que me assistiam na infância.
E sempre, mas sempre, a Gardénia, mundo mágico de chapéus, que me parecia tirada de contos de fadas.
Bettips,
o Porto preserva ainda maravilhas, creio que mais atento a elas que Lisboa. Lello, Magestic, Hotel Infante de Sagres...
Bandida,
Chiado, uma paixão, carregado de história, de suspiros e murmúrios idos. O passado a espreitar-nos, a teimar fazer-se presente no porvir. Intemporal.
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Lisboa, cidade nossa :)
Obrigada pelos comentários.
Beijos
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