Na voragem dos dias que tecem a curva dos anos fugaz é a miragem na precisão do instante.
Urge, assim, captar o momento. Para quê? Não sei. Talvez para o reavivar e reviver. Mas será que se reavivam e revivem muitos dos momentos que visitamos e revemos? E, em caso afirmativo, será que é sempre boa tal reversão? Começo a duvidar do prefixo "re" en certas reactualizações. :)
Ah, mas tal dúvida não se aplica ao prefixo "re", em "reouvir" o belo fragmento da ópera "Sansão e Dalila", "Mon coeur s'ouvre a ta voix", de que tanto gosto! :)
No jardim. Domingo à tarde. O "magala" e a "sopeira". A velhinha com um cesto de verga a vender amendoins e tremoços. Algumas crianças correm, alguns patos e pavões. Num banco de madeira, três idosos de chapéu e bengala, mudos, contemplam o quê?
E o fotógrafo, orgulhoso do tripé que sustenta a maquineta, desejoso de muitas vezes meter a cabeça debaixo do pano preto. A objectiva coloca o par desejado de cabeça para o chão. Mas essas são as voltas da vida.
Eu já estive a ver e na realidade a pintura é exactamente a mesma. Agora, não sei se a minha fonte de busca está errada ou a sua. Mas vou tentar investigar. Entretanto, se conseguir confirmar, agradecia que me informasse. Obrigado
3 comentários:
Ternas, as imagens, sábias as palavras!
Na voragem dos dias
que tecem a curva dos anos
fugaz é a miragem na
precisão do instante.
Urge, assim, captar o momento. Para quê? Não sei. Talvez para o reavivar e reviver. Mas será que se reavivam e revivem muitos dos momentos que visitamos e revemos? E, em caso afirmativo, será que é sempre boa tal reversão? Começo a duvidar do prefixo "re" en certas reactualizações. :)
Ah, mas tal dúvida não se aplica ao prefixo "re", em "reouvir" o belo fragmento da ópera "Sansão e Dalila", "Mon coeur s'ouvre a ta voix", de que tanto gosto! :)
Bom Domingo!
No jardim.
Domingo à tarde.
O "magala" e a "sopeira".
A velhinha com um cesto de verga a vender amendoins e tremoços.
Algumas crianças correm, alguns patos e pavões.
Num banco de madeira, três idosos de chapéu e bengala, mudos, contemplam o quê?
E o fotógrafo, orgulhoso do tripé que sustenta a maquineta, desejoso de muitas vezes meter a cabeça debaixo do pano preto.
A objectiva coloca o par desejado de cabeça para o chão.
Mas essas são as voltas da vida.
Era assim.
Quando eu era menino.
eusébio
Eu já estive a ver e na realidade a pintura é exactamente a mesma. Agora, não sei se a minha fonte de busca está errada ou a sua. Mas vou tentar investigar. Entretanto, se conseguir confirmar, agradecia que me informasse. Obrigado
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