.
.
.
Como me cansa, por vezes, esta obsessão de
simetria
.
a precisão de me ordenar
na horizontalidade e
v
e
r
t
i
c
a
l
i
d
a
d
e
.
.
de chão revolto, e trilho incerto
.
.de chão revolto, e trilho incerto
.
.
.
Essências e Subtilezas. O aparentemente fútil e/ou inútil que nos leva mais alto, mais além
4 comentários:
Na entropia cansada das palavras
Só o assimétrico é estável
Por isso gosto da desordem da chuva e da lua nos charcos
Do desalinho das asas laceradas do vento
Do desarrumo das pedras e da bruma
Da verticalidade oblíqua das palmeiras e das dunas
Da horizontalidade curvilínea da terra
Da anarquia do mar sobre as areias
E tudo isto sob a assimetria indiferente do silêncio
___
Ah, e gosto da harmonia trilhada pela verticalidade do teu verbo.
Percorri o impercorrível (existe?).
Lamento o tempo, o não-tempo.
Beleza tão diferente, sensações de cheiros quentes e antigas faces...
Viagens e canela.
Muros e torres.
Pinturas de gente.
Tudo para ler e saborear devagar.
Que pena a vida-tempo/não-vida!
Abçs
Olá Peregrino
pois é :) isto de me reger pelos traços... do equilíbrio das formas para me equilibrar... de precisar da ordem para me ordenar... por vezes, cansa.
Ah se cansa!!
E dá assim, um ensejo muito apelativo de desarrumo :)
E porque do caos também se faz ordem, cada vez me apetecem mais as assimetrias
então, que seja, um bom dia! :))
Olá Bettips
olho para a direita, e vejo o meu jardim a perder-se em neblina
olho para a janela no extremo oposto, e as árvores do jardim público envoltas em cinzento
há ainda uma chuva miudinha.
E é assim magia, apelo de cinzas, disformes.
O não-tempo a tirar-me o prazer de poder demorar-me o dia inteiro, aqui, assim...
gosto tanto, mas tanto, destes dias de cinzentos e água! Translucidos.
Não sei se os impercorríveis existem, mas são, decerto, os melhores de percorrer :))))
Um bom dia :)
Enviar um comentário