28 novembro, 2007

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as mãos contando-me histórias
os dedos aconchegando-me o cansaço
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a voz vestida de nacarada sabedoria
o olhar disponível a escutar a insensatez
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olhar guardião, rompendo o silêncio
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como espuma que na areia esvaece
sou, de medos ausentes
lastro abandonado
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há um caminho debaixo dos passos,
em fio de prumo
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atrás da porta, danço
como se ninguém me visse
canto como se ninguém me ouvisse
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e do meu caos fazes ordem
e me iluminas
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6 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

não comento.




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tranquila?




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belíssimo.




um beijo.

teresamaremar disse...

:) comentaste.




:))) sorrio

náufrago do tempo e lugar disse...

Sublime o canto. Eminentes os passos (de dança). Excelso o poema.

Em sonhos de espuma de fulgor intenso, areias finas, pedras descalças, reflexos ardentes beijados pela doce brisa evanescente.
O mergulho perfeito na alvura glauca e azulina dos espelhos do meio-dia.


Abraço.

teresamaremar disse...

Chamar de poema é bondade.
Dizeres Peregrino, apenas dizeres...

SMA disse...

Aqui sento-me... e vejo e sinto e vivo esse aconchego...

bjo doce

teresamaremar disse...

E a tua presença sente-se :)

beijo grande