02 outubro, 2007

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Há caminhos que correm como rios. Que se não travam. E nos deixam a fantasiar, para lá curva onde se quebram, uma mistura promíscua de azuis de céu e mar.
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7 comentários:

Anónimo disse...

Caminhos caminhados ou a caminhar, descobrindo o mais além, sempre além, sempre longe, inalcançável.
Caminhos sem destino, sem rota, em frente, pé leve, passo escorreito.
Caminhos estreitos entre margens agrestes, oásis que se abre à imaginação dolente de quem segue, indiferente a tudo.
A todos.

Ir.
Simplesmente.

teresamaremar disse...

Porque o que importa é caminhar...

Anónimo disse...

E havia, nas margens bem distintas desses caminhos pedregosos e infindos, em que o asfalto era já memória, inflorescências solitárias e incandescências de cacto abrindo o crepúsculo.

Um sorriso aticista que florescia na morna saliva do entardecer desprendeu-se então dos lábios de orvalho vermelho das colinas e atravessou indemne as curvas de neblina azul que cobriam o chão duro, seco e espinhoso da amargura e pousou no ponto exacto do cruzamento dos caminhos. Só os poetas o notaram, e sabem que ele lá permanece. Ao longe, na encruzilhada, bem no vértice do caminho.

Fora esse o ponto exacto do encontro. Radioso e cintilante na sua transparência, a memória assim o recorda.

Cruzeiro do Sul

isabel mendes ferreira disse...

caminhos de "teresamar"
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veredas.

mansas umas.

outras nem tanto.


belíssimo este caminho....


beijo.

Bandida disse...

escorrem o céu e o mar pelos teus rios. na curva do sorriso.


beijo teresamar


B.

teresamaremar disse...

Cruzeiro do Sul,

delicada linguagem tão ao gosto aticista. Velha ordem, peculiar elegância.

Grata pela visita


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Y e Bandida


entre a mansidão e a inquietação, assim um riozinho a querer rumar ao mar :)




ahhh vocês a teimarem estragar-me com mimo :))))))



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Peço desculpa por apenas hoje responder. Só agora estou de volta :)

Pedrita disse...

adoro caminhos. desconhecidos e pouco visíveis são cada vez mais raros. beijos, pedrita