18 setembro, 2007

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Há um tempo em que, durante muito tempo, acreditamos todos serem eternos.
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À minha avó, que hoje faria 97 anos.
Com ela aprendi que a simplicidade é sempre boa norma.
PequenosGrandesNadas.
Grande mestra. Chama que se não extingue.
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11 comentários:

Bandida disse...

é a estrada, Teresamar. falo da simplicidade mestra que não se extingue...


beijo enorme


B.

TRIONFO AL GRAND disse...

"Os meus gostos são simples...Prefiro o melhor de tudo!"

Nada de "Falsa Humildade" como é meu hábito dizer=)

Aqui, por mais que não "pareça" está a verdadeira simplicidade!

A(s) minha(s) avo(s)que saudade imensa. A Sabedoria enorme a ternura os valores que me foram incutidos... Foram tantos, que vou carregar para o resto da minha vida como se de um sopro se tratasse.=9
Obrigada pela lindissima lembrança do que herdei!=)

teresamaremar disse...

Olá Bandida

estrada que nos deixam a percorrer, sempre.

Beijo.

teresamaremar disse...

OLá Trionfo

:) obrigada pelas palavras.
A minha avó foi uma grande mestra, sim!
Nos valores, no sentido da liberdade e da independência, na simplicidade e delicadeza dos pequenos nadas, grandes nadas.

Senhora do seu destino, a um mesmo tempo delicada e forte. Discreta, mas chegava e enchia o espaço.

[que saudades também dos ovos de Páscoa (enormes e de laçarotes imensos), dos presentes de Natal (onde a sedução começava no invólucro) :)]

Ahhh soubesse eu ter aprendido mais!!! :)

Beijo.

Anónimo disse...

Este post....

Passaram 2 minutos em que nada consegui escrever.

Do mais bonito que tenho lido na blogosfera, cheia de pensamentos ditos profundos, de verdades de hoje que o serão ou não amanhã, de filosofias dispendiosas, de pruridos, de espalhafato, de mil beijos ocos, de tanta mediocridade sempre temível, ainda que mascarada.

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Obrigado, teresamaremar.

Muito Obrigado!

E parabéns para uma Avó, qu esteja onde estiver, terá por certo orgulho numa neta que acaba de lhe prestar uma tão bonita homenagem.

Este post....

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UmNetoIgualmenteSaudoso

teresamaremar disse...

Rigoletto,

fico sem palavras e sem saber como responder a este comentário,

talvez apenas repetindo-me...

Ahhh soubesse eu ter aprendido mais!


Um bom dia.

saudosista do futuro disse...

tributo ao sábio das palavras
que vamos aprendendo a perceber.


(...)

gosto-te na imagem/palavra.

Zénite disse...

Teresa,

Bonita e simpática Senhora, a tua Avó. Tem um sorriso diáfano, aberto, ático.

Atenho-me ao meu comentário de há pouco, com uma ligeira alteração:

se viver é, já de si, uma estranha aventura,
reviver, é, por si só, a maior das venturas.


Um abraço e uma noite tranquila.

teresamaremar disse...

Boa noite Saudosista

do futuro, a lembrar Pascoaes.


Obrigada pela visita.

teresamaremar disse...

Olá Zénite

reviver, a viver duas vezes, outras muitas vezes.


Uma boa noite.

ANA HADERER disse...

Há muitas coincidências na vida.

Ao voltar do hospital vi este post consagrado à sua avó que me parece ter sido pessoa carinhosa (o bom sorriso da fotografia diz muito dessa ternura). Deixei-lhe a minha lista de escritores preferidos mais adiante. Faço referência à Marguerite Yourcenar de quem gosto muito e de quem possuo a obra quase toda. Nestes dias em que estou imobilizada ou quase decidi-me a reler algumas das suas obras, uma das quais foi Zenão, Uma Obra ao Negro.

Já em Bruges, Zenão tinha por hábito de sair muito cedo da cidade para ir colher plantas para a confecção dos seus unguentos ou remédios. Pensei então na minha bisavó Antónia, essa frágil criatura, que andava dezenas de quilómetros em buscas de plantas que só ela conhecia e com que fazia chás para todo o tipo de pequenas doenças para a família. Era uma criatura muito inocente que aparece na fotografias que tenho dela com um sorriso franco, uns olhos risonhos e pequeninos como um dos animais que ela certamente encontrava nas suas andanças pela mata do Monsanto.

Vê como, de uma coisa a outra, ténuos fios ligam esta imensa teia onde todos estamos inseridos, mesmos aqueles que já nos deixaram.