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Quando o céu baixo e hostil
Quando o céu baixo e hostil
pesa como uma tampa
Sobre a alma que, gemendo,
ao tédio ainda resiste
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Apollinaire, in Spleen de Paris
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Essências e Subtilezas. O aparentemente fútil e/ou inútil que nos leva mais alto, mais além
3 comentários:
Descia na sexta feira o Chiado. Ritual que sempre cumpro, a Igreja dos Mártires. A imagem do Sagrado Coração, na capela interior, recolhida à esquerda, é lugar onde me demoro desde que me lembro, e que, desta vez, mais uma vez, fotografei.
E, logo à saída, à porta da Bertrand, pedindo esmola, nas mãos a mesma imagem. Não sei se a foto deixa ver, talvez apenas ampliando.
Há muitos Cristos de coração transpassado...
Eu estou aqui outra vez e mais uma vez em ti.
bjo doce e boa semana, amiga
Lembrando “Pietá”, a imagem da senhora. Como se fora a da Virgem segurando nos braços o Filho morto. No silêncio sem âncoras dos passantes. De alguns passantes que não reparam que, ali, há um coração que geme, carpe e freme sob o silêncio súbito da fome que avança sob o calendário dos dias.
Sempre tão atenta! Belos e sugestivos o poema e as imagens.
Abraço.
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