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tudo se faz e se desfaz
com mãos se faz o poema
e são a paz
se rasga o mar
não são de pedras
estão no fruto
e na palavra
as mãos
que são o canto
e cravam-se no Tempo como farpas
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segundo Manuel Alegre. O Canto e as Armas, 1967
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5 comentários:
com as mãos
tudo se dá
tudo se tira
até que vulnífica a parca
com suas mãos lívidas e frias
a ricos e pobres
a todos iguala
e terraplena
no cerce corte
do fio da vida.
Para profunda meditação e reflexão as duas imagens que nos trazes.
Criterioso, justo e oportuno o cotejo entre a criação do homem à imagem e semelhança de Deus e o abandono a que foi votado o sem-abrigo, que só tem por amigo, não o seu semelhante, mas o seu cão, o eterno “fiel amigo”. Fiel amigo que o pobre toca, como Deus tocou Adão (ou quase tocou).
Apropriada a escolha dos trechos do poema de Alegre.
Abraço.
:))) grata pelas palavras e pela leitura das imagens, sendo que a segunda pouco perceptível parece
:)))
eu só tenho dificuldade em percedber o texto...ou seja,,,,
a cor dele limita-me o olhar....ou seja, tenho de ir buscar uma lupa para ler o que queres dizer...e não é em sentido metafórico,...:)
porque "ela" a metáfora está completa clara incisiva e mt bem ilustrada....
(mas devo confessar para eventual ascenção aos céus, que M.A. não é dos meus Poetas....coisas)
sorry.
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mas como sabes eu sou tão tua fã que até posso tentar rever a minha posição....:)
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beijo.
(aliviada de poder ler sem lupa)
:)
_____________________brinco.
Boa-noite Y
:) estou a sorrir... as pequeneninas ficam tão pequeninas assim?
:)quando me der pro mesmo, tornarei antes as grandes enormes
:)))) sorrio ainda
beijo
tá bem....
tás bem?
:)
ah como
é bom saltar sobre a língua portuguesa......
beijo....
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