09 setembro, 2007

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Relógios, circulares. Em movimento tournant.
O tempo, sucessão de agoras. Inscrevendo-se numa linha linear. Elástica. Unidade de medida da nossa vida.
Como Santo Agostinho... imagem móvel da imóvel eternidade.
Gosto de relógios, apesar de me mostrarem o efémero, a lapidação. Talvez porque, também, a criação contínua.
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3 comentários:

Anónimo disse...

Máquina que controla, nos controla, dirige, orienta.
Sem parar, contínua, indiferente.

E se as horas, todas elas, vinte e quatro ( péssimo número!), nos acompanham passo a passo, porque não tentar despistá-las e desaparecermos nas esquinas dos minutos?

Num segundo...

Que bom seria!
No vazio do tempo, sem pressa, sem códigos de conduta, sem compromissos. Nada. Nem horários.

Que sonho!
Mas acordei.
Que horas são?

teresamaremar disse...

Mas nós "despistamo-las" :) jogamos com o tempo. Conseguimos, segundo as nossas emoções, transformar horas em segundos e segundos em eternidades.

Gosto muito desse desaparecer nas esquinas dos minutos

Bandida disse...

o tempo... ai o tempo...

pálido.


beijo teresamar


B.